
Todo o dinamismo da vida consiste em mudanças e escolhas. Nada mais pode causar tamanho incomodo senão o fato de romper e sacrificar nossos dias com a escolha de outros caminhos a serem seguidos.
O momento de pôr na balança o que não se pesa e de medir o que não se mede causa uma sensação de tamanha estranheza, que muitos preferem não fazer.
E seguem pelo estático, pelo imóvel.
O romper não é fácil.
Manter o olhar sobre o que te emociona e ter que partir para o que lhe racionaliza é um massacre. Mas esse sacrifício se faz bastante necessário, porque para algo crescer, algo há de se perder.
Escolher entre o que se gosta, o que se ama, o que faz pulsar e entre o necessário para o crescimento, entre as batalhas e as guerras de lógicas é algo extremamente desconfortável.
Por fim, quem se opõe aos gritos das escolhas, perde a chance da renovação. E quem não renova, vive no silêncio. Emudecido diante das melhores e das piores coisas. O que pode até ser cômodo e conveniente.
Mas não supera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário