terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bahia, Simpatia e Vida Alheia.


A Bahia é um estado muito particular, e por mais que isso seja dito aqui, nada se compara a sensação de ‘bater perna’ pelas ruas da metrópole capital para ter-se certeza do fato. Aqui todo lugar se torna bastante engraçado e crítico. Análises socioeconômicas a parte, todos os comportamentos aqui são meio folclóricos, porque não se repete, não se imita, se é.

Numa feira de rua, por exemplo, toda a forma de se vender produtos, pechinchar preços, falar mal da concorrência e atrair os clientes, tudo é tão diferente e ao mesmo tempo tão nosso. Aqui as pessoas gostam de conversar demais, quem anda sozinho na rua, corre o risco de se bater com uma pessoa e ter uma companhia dali em diante. Nas filas? Nem se comenta.

Em eventos sociais, como somos peculiares nós baianos, diversos indivíduos com uma só taça de champagne se tornam ainda mais simpáticos. Nos shoppings desconhecidos adoram remeter opiniões sobre o que se compra. O baiano é o povo que mais se dispõe um ao outro, com uma vontade de ajudar e saber da vida alheia, como povo nenhum o faz.

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